21 Ago 2021 | 2 minutos • Liderança e gestão
Curva de adoção da inovação
Estimule a rede

Ingrid Machado
Engenheira de computação, especialista em engenharia de software. Autora deste querido blog.

Na edição 8 da Trilha de Valor eu falei sobre Gestão de Mudanças 3.0 na seção “Falando sobre agilidade”. Este post é a respeito do modelo Curva de adoção da inovação, que faz parte desse processo.
O que é a curva de adoção da inovação
A curva de adoção da inovação, também conhecida como lei da difusão da inovação, é um modelo que explica como a inovação se propaga, agrupando o público em grupos.
Estes grupos são divididos em:
- Inovadores: pequeno percentual das pessoas que estão dispostas a adotar inovações e se interessam por qualquer avanço;
- Adotantes iniciais: grupo semelhante aos inovadores, que também percebem o potencial das inovações. Diferem por não serem quem gera as novas ideias;
- Maioria inicial: aceitam novidades com um certo nível de inconveniência, como um preço mais alto, por exemplo;
- Maioria tardia: grupo com as pessoas que se sentem um pouco menos confortáveis com novas ideias, mas as aceitam assim que elas já estão mais estabelecidas;
- Retardatários: são as pessoas que abraçam as novidades simplesmente porque elas já estão estabelecidas e são praticamente obrigadas a aderir.
Note que nenhuma pessoa está no mesmo nível da curva sempre. Podemos ser adotantes iniciais em algumas situações e retardatários em outras. Tudo depende do valor que percebemos nas inovações.
A curva na gestão de mudanças
O modelo da curva para a gestão de mudanças muda ao colocar no início da curva um ponto com os iniciadores. E, de uma forma muito parecida com a curva original, temos as seguintes descrições para os grupos em relação ao processo de gestão de mudanças:
- Iniciadores: os agentes da mudança, ou seja, as pessoas que estão conduzindo o processo de gestão de mudanças;
- Inovadores: os primeiros a abraçar as mudanças;
- Adotantes iniciais: quem vai ajudar a divulgar as mudanças;
- Maioria inicial: pessoas mais avessas à riscos;
- Maioria tardia: maiores críticos das mudanças;
- Retardatários: pessoas que são contra desde o princípio.
No processo de gestão de mudanças, é importante identificar os diferentes grupos de pessoas. Aos fazer um plano de mudanças, considere essas diferenças para definir o momento e a forma de comunicação e assim tirar o melhor proveito de cada etapa.
Apesar de muito útil na gestão de mudanças, a curva também é muito adotada para estratégias de lançamento de produtos e para espalhar novas ideias. Inclusive, o livro “Comece pelo porquê” possui um capítulo dedicado para essa curva, explicando com mais detalhes as diferenças entre cada grupo.
Até a próxima!
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